segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Fama: Quando se tem, até cagar é apreciado.

Venho aqui demonstrar toda a minha indignação em relação à isso que chamam de fama. Pra mim é mais uma forma de idolatria - além da religião, embora INFELIZMENTE esta não seja superada - e fanatismo, proveniente das massas. A única diferença é que a fama diverte aqueles cuja vida é uma merda, com a merda da vida dos famosos em questão. A religião conserta, perdoa, passa a mão na cabeça destas criaturas deploráveis.

Então, ultimamente ando sem criatividade (o que não é novidade), mas ao dar uma espiada num desses sitezinhos que se preocupam, matam e morrem por essa gente que tá pouco se lixando, e não acreditei no que vi.

"SURI BRINCA COM BICHINHOS DE PELÚCIA EM BOSTON.".

Não. Não. Peraí. QUE PORRA É ESSA?! Agora quer dizer que é interessante, é moda, é fashion, é TENDÊNCIA, uma criança brincar de bichinho de pelúcia por aí? Então eu deveria estar famosa há muito tempo. Deveria ser famosa também por ter um QI de 145 (que não uso pra nada, diga-se de passagem) e por ser atéia desde os 4 anos de idade. Maaaas, como é o cruzamento do Cruise com a Holmes, todo mundo acha a coisa mais fofa do mundo. O fato dela andar de saltinho pelas ruas de Boston com a mamãe não é só um grande passo pra índole fútil dela, mas um grande passo para a idiotice, o fanatismo e o puxa-saquismo (termo novíssimo, revolucionário -n) das massas.

Vejam aqui a notícia:
http://celebridades.uol.com.br/album/suri_katie_holmes_compras_album.jhtm?abrefoto=8#fotoNav=7


O mais impressionante é que ninguém para pra se perguntar por que tanta frescura.
Se furar sai sangue, se cagar sai merda. Viu algo de diferente em relação à você?!

É cada uma...


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P.S.: Desculpa a postagem tosca, a linguagem tosca, as palavras toscas. Só não quis abandonar isso aqui, haha.


Beijones -n

sábado, 26 de setembro de 2009

Depoimento de uma criatura incerta.

Resolvi não seguir o padrão de outros blogs por aí e resolvi falar sobre mim e sobre minhas reflexões diárias. Minhas visões. Meus pensamentos. Não faço questão de ser lida. Desejo que tudo isso seja apenas uma válvula de escape. E uma forma de tornar a internet uma ferramenta um pouco mais útil para mim. (Ou seja, algo que vá além de orkut, twitter, msn e youtube).

Então, após refletir um pouco e analisar minha vida de forma lógica, tomar uma posição diferente e me tornar portanto a observadora - e não a protagonista - questiono-me como posso ser num momento um ser tomado por uma tristeza profunda e sem igual e em outros momentos rir aos lotes e esquecer-me de que outras coisas existem.
Na maior parte dos momentos, minha única vontade é de simplesmente jogar tudo pro alto, me aninhar num canto isolado e dormir. Em outros momentos, raríssimos, tenho ânimo pra fazer qualquer outra coisa, que não envolva me deprimir de repente, ou ficar parada olhando para um mesmo ponto por duas horas ou mais, achando aquilo extremamente agradável e confortável.

Às vezes consigo sentir saudade de lugares que jamais visitei. Consigo chorar por sentir falta de momentos, de pessoas que jamais existiram. Pelo menos não nesta vida.
Consigo confundir sonhos com a realidade e, de repente, paro pergunto aos meus botões se determinado momento realmente aconteceu, ou foi fruto da minha imaginação.
Às vezes consigo ser uma criatura completamente lúcida, segura do que penso, sinto, vejo, toco. Ou alguém que não tem dúvidas, apenas certezas. Alguém que sempre tem uma decisão e nunca tem como opção algo neutro. Sim ou não. 8 ou 80. Preto e branco.

Pergunto-me frequentemente se sou demasiadamente sã ou completamente louca. Não tenho certeza do que sou, se existo, se amo, se odeio, se vivo.
Numa hora desejo insaciavelmente o beijo frio, porém acalentador da morte. Num minuto agradeço à tudo e à todos por estar viva. Num segundo não penso em nada, não vivo, não respiro, não existo.

Meus sentimentos me traem, minhas verdades se tornam mentiras, minhas convicções se tornam estranhamente confusas, minha lógica se torna ilógica e de nada tenho certeza. Não sei o que faço, para onde olho, por onde vou.


Bendita. Maldita. Estranha. Vida louca vida.

Sucesso: Pedro, cadê meu chip?

Com certa curiosidade e até espanto, tento entender o que leva uma pessoa a cometer um ato tão ridículo quanto um escândalo por causa de um chip. Sim, falo do cômico vídeo "Pedro, cadê meu chip" que alcançou um total incrível de mais de um milhão de exibições no primeiro dia de lançamento.
Como se não bastasse, as paródias são inúmeras e igualmente engraçadas. Mas venho postar aqui hoje, a justificativa de Pedro para o escândalo, onde ele falou pela primeira vez com Márcia Goldschmidt (claro, rainha dos escândalos da plebe e seus apaziguamentos). O mais engraçado é que ela teve a coragem de contratar um "psiquiatra" para explicar como as pessoas perdem o controle. Puta merda, hein. Vejam:

Márcia - "Pedro cadê meu chip?" - Pedro fala pela primeira vez. Parte III.

http://www.youtube.com/watch?v=oQ3nTe7n_Is

(Sim, é uma mulher de muita energia e que de vez em quando surta. Ela costuma beber muito. Alcool dá energia, certo?)

Para quem ainda não viu o vídeo (o que é quase impossível, hahaha.):

Me dá meu chip, Pedro.

http://www.youtube.com/watch?v=EWC_B1u0hBE

E algumas paródias cômicas:

Me dá meu chip Pedro - Versão Darth Vader.

http://www.youtube.com/watch?v=pVGQhbHdkXA

Hitler pede chip à Pedro.

http://www.youtube.com/watch?v=JNlyK0ZlBpM


(Até hoje me pergunto se o chip era da promoção 31 anos, pra causar esse efeito todo.)


P.S.: Perdoem-me por não colocar os vídeos diretamente aqui. Pra variar, essa merda aponta problemas em tudo que vê. Mas acreditem, vale a pena abrir os links, rs.


Beijos.